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Nos últimos anos têm aumentado o número de denúncias de racismo no esporte. Só no futebol, a alta de casos foi de 106% de 2020 para 2021 (foram registrados respectivamente 31 e 64 casos). Em 2022, os números foram bastante semelhantes ao ano anterior.

O último domingo não fugiu das estatísticas. O jogador Vinicius Junior foi mais uma vez vítima de racismo no futebol, agora durante o jogo contra o Valencia, na Espanha. Nas redes sociais, o jogador destacou que “Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga”. Vini Jr. foi chamado de “macaco” por parte da torcida rival. O jogo ficou paralisado por cerca de oito minutos. Mas não foi só isso. Ao final do Jogo Vinicius foi atcado pelo goleiro adversário e ainda recebeu um "mata-leão" de outro jogador do Valencia. Sobre isso, o que aconteceu foi que o VAR chamou o árbitro de campo para rever o lance para uma possível expulsão. No entanto, o único lance mostrado pelo VAR ao árbitro de campo foi apenas a reação de Vini Jr. que, ao sair do "mata-leão", acabou atingindo o adverário com o braço e foi expulso pelo árbitro de campo. Ressalta-se que até o momento deste post, a imprensa espanhola declarou que a Federação de Arbitragem Espanhola demitirá o árbitro do VAR que sugeriu a revisão do lance.

Diante desse caso, o Governo Federal emitiu uma nota lamentando o ocorrido e a falta de providências tanto do Real Madrid quanto da La Liga (Primera División da Liga de Fútbol Profesional) para evitar a repetição desses atos. Até agora, nenhuma medida foi efetivamente tomada e autoridades cobram da Espanha ações concretas.

Casos como esse reforçam que pautas acerca do racismo ainda necessitam ser amplamente discutidas. Mesmo o Vinicius Junior ocupando um patamar de alto prestígio no esporte, ele também é uma vítima. O racismo é um problema estrutural e continua enraizado em nossa sociedade e presente no mundo inteiro.

Por isso, baste de racismo no esporte e em todos os ambientes.

#racismoécrime #viniciusjunior #futebol #laliga #realmadrid #chegaderacismo #esporte #igualdaderacial

#descriçãodaimagem: foto do jogador Vinicius Junior em campo. Texto: chega de racismo no futebol

Hoje, dia 19 de maio, é dia do orgulho agênero.

Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) determin

Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero passasse a ser considerada crime pela Lei de Racismo nº 7.716/89, assim criminalizando a homofobia e transfobia. O motivo pelo qual o STF iniciou o debate sobre o tema, que durou 3 meses, foi por considerar a falta de legislação do Congresso sobre esse assunto omissão e inércia, uma vez que a instituição sempre ofertou proteção penal para grupos sociais vulneráveis.

Mas porque tipificar esses crimes na mesma lei de racismo?
Segundo os ministros, o artigo 20-C da lei considera como discriminatória “qualquer atitude ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida (...)”, e esse conceito poderia ser aplicável a discriminação contra pessoas LGBTI+ , contudo alguns especialistas acham esse ponto controverso. Nesse sentido, o Supremo propôs que o Congresso edite uma lei específica para crimes de LGBTfobia, mas enquanto isso não for feito ela será enquadrada na Lei de Racismo.

Hoje se comemora o Dia Internacional do Combate à LGBTfobia e, apesar de não existir uma lei específica ou menção na Constituição Federal de 1988 sobre esse tipo de preconceito, a decisão do STF em tipificar esse crime na mesma lei do racismo é um grande avanço. Dessa forma, ao criminalizar a LGBTfobia é possível garantir e proteger os direitos fundamentais garantidos a todas as pessoas pela CF de 88, como por exemplo a segurança, vida, liberdade de ir e vir, e igualdade.

E você sabia disso?

#diainternacionaldalutacontraahomofobia #lgbtfobia #lgbt #resistencia #somosresistência #LGBTBrasil #somosoresistência #preconceitonão #diainternacionaldalutacontralgbtfobia

#descriçãodaimagem: imagem de um bandeira LGBTI+ e texto: Você sabia? A LGBTfobia é considera um crime equiparado ao racismo.

O dia 13 de maio, conhecido como o dia da abolição da escravidão, é considerada, desde a década de 1980, como uma data de luta contra o racismo. Essa é uma maneira de chamar a atenção para mostrar que a abolição não garantiu condições reais de participação da população negra na sociedade brasileira.

Racismo se baseia principalmente na existência de hierarquia entre grupos humanos; considera que as diferenças entre as raças permitem que uma seja dominante sobre as outras. O racismo está enraizado nos comportamentos e expressões sociais, culturais e institucionais da sociedade, inclusive no ambiente organizacional. Quase diariamente vemos notícias de casos de pessoas que sofrem algum tipo de racismo como, por exemplo, os incidentes recentes em aviões e em supermercados.

Para contribuir com essa luta, preparamos algumas dicas de atitudes que podem ser tomadas, principalmente por pessoas aliadas, na busca por uma sociedade justa e igualitária.

#lutacontraoracismo #antirracismo #antirracista #igualdaderacial

Na mídia

G1 – Estadão – Pequenas Empresas Grandes Negócios – Forbes – Yahoo – Época Negócios – Exame – Folha de S. Paulo – Propmark – Jornal do Comércio – Brasil de Fato – Observatório G – Prodview – IG Economia – Catraca Livre

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